quarta-feira, 27 de maio de 2009
Palavras do 'Lubisoni'
Ator Jorge Washington fala sobre seu personagem:
"O Lubisone é um personagem diferente de tudo o que já fiz no cinema, teatro e televisão. Quando li o roteiro, me apaixonei, logo quis fazer. Ele é rico, fantástico, quase sem falas, mas tão cheio de gestos e formas, um momento diferente e especial na minha carreira de ator. Quero dar vida a este personagem.”
Sobre como é se deixar dirigir por Edgard Navarro:
“O diferencial de Navarro é q ele faz cinema de arte, não sei se ele se preocupa com o aspecto da bilheteria, do retorno financeiro, pois não conversei a respeito. O que observo e me faz curtir trabalhar com ele é o cuidado que tem com cada detalhe e como pensa o cinema enquanto arte. Achei muito bacana, ao rodar minha 1a cena, quando ele levou o ouvido à minha boca e perguntou “Jorge, como é o texto?”. Aí eu fui dizendo baixinho, rente ao ouvido dele (a foto abaixo registra o momento exato disto). Já tinha feito um trabalho imenso de concentração, mas naquele momento segurei a emoção e assim fiz a cena praticamente “de prima”. É este o diferencial do diretor que cuida do ator, da arte e dos detalhes.”
Sobre sua relação com o cinema e com 'OHQND':
"Estou curtindo muito filmar em Igatú, pois esta cidade tem um diferencial, uma enorme paz. Antes deste, meu filme anterior tinha sido Ó, Paí, Ó, no Pelourinho e aquilo era uma “zueira” total: um timbal aqui, um timbal ali, era uma comunidade com dinâmica própria e a gente não podia chegar e mudar isso. Igatu é outra realidade, um cenário lindo, tudo é muito natural e relaxante, as pessoas da cidade se envolvem na produção, entedem os momentos em que precisamos de silêncio pras filmagens e trabalham sossegadas. Achei a produção de O Homem Que Não Dormia muito humana e cuidadosa conosco. A gente vem filmar num local ermo como este, somos uma quantidade enorme de pessoas, trouxemos um monte de caminhões e equipamentos, mudamos a dinâmica da cidade, mas a comunidade, pelo visto, recebeu muito bem!”
POSTADO POR COMUNICA ASSESSORIA ÀS QUINTA-FEIRA, ABRIL 23,
Ator do Bando em Exposição no MAM
(Ednaldo no centro em "Àfricas"-Foto João Meirelles)
(Arquivo Pessoal)
PIERRE DAVID FAZ RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E EXPOSIÇÃO NO MAM
Artista francês inaugura programação do Ano da França no Brasil do Museu de Arte Moderna com trabalho especialmente desenvolvido para a Capela do MAM
ABERTURA
04 DE MAIO - 19H
CONVERSA COM O ARTISTA
06 DE MAIO – 17H
Nuancier fica em cartaz até o dia 31 de maio, com entrada gratuita. A visitação acontece de terça a sexta e aos domingos e feriados, das 13h às 19h. Aos sábados, das 13h às 21h. Para os interessados em conhecer o artista, será realizada uma conversa aberta com Pierre David no dia 06 de maio, às 17h, na Capela do MAM. A entrada é gratuita.
Mais detalhes da Exposição no link abaixo:
http://www.mam.ba.gov.br/expos2009/pierre-david/
Nós, o bando!!!
Bando de Teatro Olodum
No documentário
"NÓS, O BANDO"
27 de março
sexta - 18h
Cabaré Café - Teatro Vila Velha
ENTRADA FRANCA
O Bando de Teatro Olodum exibe o documentário Nós, o Bando, realizado no ano de 2005 pela cineasta Sofia Federico. O filme conta a trajetória deste que é um dos grupos de teatro mais destacados do país.
Bando no Pelô!!!!!!
Cena do Espetáculo"Áfricas"
Elane Nascimento
(Foto: Marcio Lima)
Serviço
Áfricas – Bando de Teatro Olodum- Onde: Largo Pedro Arcanjo
- Quando: 19/03/2009 , às 18 horas
- Quanto: gratuito/Doe um pacote de leite
Áfricas
O primeiro espetáculo infantil do Bando de Teatro Olodum, Áfricas, é dirigido por Chica Carelli, com a colaboração de Fábio do Espírito Santo, do diretor musical Jarbas Bittencourt e do coreógrafo Zebrinha. A peça traz à cena o continente africano, através da sua história, seu povo, seus mitos e religiosidade, abordando o universo mítico africano em uma tentativa de suprir a escassez de referenciais africanos no imaginário infantil, povoado de fábulas e personagens eurocêntricos. Áfricas traz histórias e personagens que revelam o modo de ser do povo africano, as formas de se relacionar com a natureza e com o sagrado e os traços que unem o Brasil, em especial a Bahia, ao continente negro. O elenco do Bando canta, toca e dança, em um espetáculo repleto de músicas, cores e danças para abordar o universo mágico e lúdico das lendas e contos africanos que ultrapassaram séculos e continentes através das narrativas dos griôs. O espetáculo garantiu o Prêmio Braskem de Melhor Ator Coadjuvante 2007, para Érico Brás.
Nada de Fééééeééérias!!!!!!!!!!!!
Entre o Palco, a Telinha e a Telona o lema é trabalho, trabalho e... Mais trabalho!
Em 2008 O Jardim das Folhas Sagradas teve a participação de todo o elenco do grupo no filme dirigido por Póla Ribeiro com lançamento previsto para o segundo semestre de 2009.
Leno Sacramento
(Chico Canoa de "Besouro" - Foto: Divulgação)
Sérgio Larentino
(Exu de "Besouro" - Foto: Divulgação)
"curta 13 de dezembro" de Daniel Froes e " Meio Poeta" de Caco Monteiro
Èrico Brás
Érico Brás e Fábio Santana fizeram participações na primeira etapa de filmagem do longa-metragem “Capitães da Areia” da diretora Cecília Amado.
Agora em 2009 o ator Érico Brás está em forte preparação com Fátima Toledo para o longa A morte e a morte de Quincas Berro D´água onde faz par romântico com Mariana Ximenez. Junto com ele neste filme estão as atrizes do Bando Merry Batista, Elane Nascimento e Rejane Maia. Dirigido por Sergio Machado, o filme conta ainda com a presença de Marieta Severo, Flavio Bauraqui entre outras feras do cinema brasileiro.
Merry Batista
(foto marcio lima)
Elane Nascimento
(foto marcio lima)
Ah! E em paralelo a tudo isso as atividades e pesquisas do Projeto “Respeito aos Mais Velhos” que tem patrocínio da Petrobrás está a todo vapor! Mas isso é assunto para um outro post.
As loucas do Bando de Teatro Olodum na Mudança do Garcia
Num primeiro momento, o Bando focou o Pelourinho retratando este bairro estigmatizado como zona de marginalidade até a sua reforma nas três peças que formam a “Trilogia do Pelô”(“Essa é a Nossa Praia”, “Ó Pai Ó” e “Bai bai Pelô”). Em Onovomundo, o grupo incursiona no universo sagrado do Candomblé. Zumbi(1995) voltou-se para a realidade da periferia da metrópole, em meio às celebrações pelos 300 anos de Zumbi dos Palmares. Enquanto Xirê/Erê pra toda a vida abordou a Chacina da Calendária, no primeiro espetáculo de dança do Bando. Cabaré da Rrrrrraça(1997), o maior sucesso do grupo, em cartaz há 10 anos, aborda a discussão racial, numa combinação de desfile de moda com talk-show. Relato de uma guerra que (não) acabou(2002) é resultado de uma pesquisa junto a comunidade dos subúrbios sobre a greve da Polícia Militar e suas conseqüências. O grupo montou textos clássicos, imprimindo a sua estética, como Woyzeck de Büchner e Medeamaterial, protagonizada pela atriz Vera Holtz e com música de Heiner Goebbels, a Ópera de três mirréis e, mais tarde, a Ópera de 3 reais, duas versões do clássico de Bertolt Brecht, Um tal de Dom Quixote(1998) que reinaugurou o Teatro Vila Velha e o Sonho de uma noite de Verão(1999). Em 2003 o Grupo montou textos de João Augusto, fundador do Teatro Vila Velha, para o espetáculo Oxente, Cordel de Novo?. O Muro(2004), texto inédito da dramaturga Cacilda Povoas, fruto da oficina de dramaturgia do Royal Court Theatre. E Auto-retrato aos 40, em comemoração 40 anos de fundação do teatro. O grupo vem participando de diversos eventos representativos das artes cênicas no Brasil e no exterior. Com o espetáculo Xirê/Erê pra toda a vida, participou do LIFT, London International Festival of Theatre. Representou o Brasil na Estação da Cena Lusófona, em Coimbra. Participou das comemorações da Semana de Teatro em Angola, a convite do Ministério da Cultura de Angola. Participou da Copa da Cultura(2006), evento do Ministério da Cultura, representando o Brasil na Alemanha, no Festpiele in Ludwigshafen com a nova versão de “Sonho de uma Noite de Verão”. No Brasil, o Grupo participou do Festival de Inverno de Belo Horizonte, do Festival de Arte Negra(MG), do Carlton Dance Festival, da Mostra Arte da África-Teatro no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), da Mostra Latino-Americano de Teatro de Grupo, realizada pela Cooperativa Paulista de Teatro, do Projeto de Circulação da Caixa, patrocinado pela Caixa Econômica Federal, em Brasília entre outros. O Bando e a Cia dos Comuns(RJ), realizaram em Salvador o I e II Fórum Nacional de Performance Negra. O grupo tem sido reconhecido por representar uma estética inovadora e brasileira, como comprova a escolha da peça “Cabaré da Rrrrrraça” realizada pelo Itamaraty para ser apresentado a diplomatas de 16 países africanos e o fato de ter sido selecionado pelo Projeto Cena Aberta dos Ministérios da Cultura e do Trabalho. Sob a direção da cineasta Monique Gardemberg o Bando participa de dois filmes: Jenipapo(1994) e Ó paí ó!(2006), filme baseado na peça homônima. A convite do cineasta Póla Ribeiro, o Bando participou do filme Jardim das Folhas Sagradas. Em 2006 o Bando estreou o seu primeiro infantil, Áfricas que rendeu 03 indicações ao Prêmio Braskem de Teatro, melhor espetáculo infantil, melhor figurino e melhor ator coadjuvante, sendo vencedor nessa última categoria. O Grupo já conta com dois livros “Trilogia do Pelô”, de Marcio Meirelles e O Teatro do Bando: Negro, Baiano e Popular” de Marcus Uzel. Atualmente, o Bando prepara roteiros baseados nas suas peças em um seriado a ser exibido na TV Globo a convite do diretor Guel Arraes. O grupo também é inspirador do programa Espelho do qual participa, exibido no Canal Brasil, dirigido pelo ator Lazaro Ramos.